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30 de set. de 2010

Deus, me ajude!


Vocês estão percebendo que estou numa fase bem maternal.
Deixei um pouco de filosofar acerca dos assuntos da atualidade e meu tema agora é o bem-estar da criança.
Todas as minhas postagens giram em torno disso, em falar da Sarah.
A Sarah para mim representa a infância.
É como se todas as crianças do mundo estivessem resumidas nela.
O que desejo para meu bebê é, sem dúvida, o que quero para as milhares de crianças espalhadas por este planeta.
Um lar harmônico,
afeto,
Educação,
uma vida digna, longe desses sofrimentos tão evitáveis.
Resumindo, um mundo maravilhoso é o meu maior desejo para toda essa pimpolhada.
Ah, e é claro, que a Sarah se torne depois de todo o nosso empenho, um excelente ser humano.
Deus, me ajude nesta empreitada!

Os amigos da criança


Parei quase tudo para me concentrar na Sarah e penso que fiz muito bem.
Um bebê precisa de muitos cuidados.
Só não deixei o emprego por uma questão óbvia:
- Como irei sustentá-la?
Uma criança tem muitas necessidades.
E existe uma exploração absurda em torno das necessidades de uma criança.
Tudo para criança é mais caro.
Pobre de quem não pode amamentar o bebê com leite materno, o que é o meu caso.
Até tentei oferecer o seio para a Sarah, na crença que com o estímulo da sucção ocorresse a produção do maravilhoso leite.
Mas, não obtive êxito.
Não saiu uma gota sequer, o que lamentei muito.
O leite materno é, sem dúvida, o melhor alimento para a criança.
Para quem não sabe a Sarah é minha filha por adoção e não teve outro jeito a não ser oferecer o leite artificial, que é caríssimo.
Que falta me fez um banco de leite e o bombeiro amigo da criança.
O bombeiro amigo da criança, busca as doações de leite materno na casa da doadora;
entrega este leite na casa das crianças que por alguma razão não puderam ser levadas ao seio materno.
Este leite passa por um tratamento e um rigoroso controle de qualidade.
O leite materno previne muitas doenças.
Estou aqui fazendo mesmo, apologia ao aleitamento materno.
E só vejo bem nisto.
Beijos!

26 de set. de 2010

Forrozando...



Eu nunca parei para prestar atenção em forró.
Confesso!
Mas, a Sarah é muito ativa e sem querer descobri  que ela adora este rítmo.
A menina se sacode toda ao som do Fala Mansa, do Rastapé e do Trio Virgulino.
É uma graça!
Aí virou um vício aqui em casa.
A casa está ainda mais alegre, pois forró e festa são sinônimos.
Deus não faz nada por acaso, pois, o Joãozinho era lá de Pernambuco.
Para quem não o conhece, eu já escrevi sobre ele nuns textos atrás.
Simbora ao som da alegria!
Viva o Nordeste!

18 de set. de 2010

Cidade do aço




Muitos motivos nos distanciam da nossa terra natal.
Alguns alegres, outros, nem tanto...
Mas, sempre a trazemos em nossos corações e no nosso viver seja de uma forma ou de outra.
Eu, por exemplo, sou cidade do aço em muitos aspectos.
Aquela coisa perdida entre o Surreal e o concreto.
Volta Redonda surgiu disso, de um sonho de progresso e hoje busca na razão dos seus intelectuais, justificativas para toda essa insensatez.
Agora, segue seu  triste curso, a exemplo do Rio Paraíba, que faz aquela volta, aquela, exatamente aquela, que lhe deu o nome.
Não chegou a lugar nenhum e o velho Paraíba, sem peixes, sem capivaras, sem suas prainhas, vai bater no meio de um mar que também está morrendo aos poucos.
Minha cidade surgiu daquele forte desejo de progresso, que antes só se era pensado em termos de industrialização, como instrumento fundamental do capitalismo.
Volta Redonda, outrora área de segurança nacional teve por muito tempo negado seu poder de escolha.
Decidiram tudo por ela e diga-se de passagem, algumas dessas decisões em nada lhe foram favoráveis.
Perdeu suas belezas naturais  e hoje seu patrimônio define exatamente aquilo que nunca se deveria ter feito com uma terra, ou seja um rio agonizante, um céu cinza, uma fábrica tão pouco comprometida com o meio ambiente...
Por fim, caiu nas mãos de mercenários.
Pergunto?
Por que nada fiz?
Naquele tempo eu não tinha a mínima noção de nada.
Não entendia ainda os conceitos  de ecoturismo, de desenvolvimento sustentável, essas coisas.
Nem o valor que as coisa naturais alcançariam nos dias atuais.
Mais vale hoje, um rio de águas cristalinas, um casarão antigo, uma fazenda do tempo do Brasil colonial , uma fonte de água natural, um campo verde, uma floresta, um ar puro do que todo aquele aço, aquela fumaça sufocante, que sustentou nem todas as pessoas da cidade e hoje depois de ser alvo do projeto neoliberalista, sustenta muito menos ainda.
Resultado disso:
A gente coloca as trouxas nas costas e  sai da nossa terra, sem saber se um dia vai poder voltar, nem que seja à passeio ou quem sabe se der, no dia da eleição, pois me faltou coragem para transferir o meu título.
Quem sabe no dia da eleição para exercer a cidadania e rever os amigos.
Quem sabe?

12 de set. de 2010

Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas



Tarde feliz foi esta que visitei o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Lá as horas passam e a gente nem sente. Fui com minha família. Realmente é uma síntese do Nordeste no Rio de Janeiro. Mas,  é para quem gosta de coisas simples, do povo, da cultura e da tradição nordestina.
Oh, povo animado!
Vários casais concentrados na dança pura e simplesmente. Sem malícia. É gente que gosta  de dançar mesmo. Lá também tem muito artesanato. Gostei de uma nega maluca de tecido, que custava oitenta reais. Não pude comprar. Achei cara demais. Mas, tudo bem, os trios de forró pé - de- serra são ótimos e compensam o preço caro de qualquer coisa. Todos provamos do sorvete de frutas típicas do nordeste, uma tal de teperibá, meio azedinha, uma delícia!
A Sarah dançou tanto que dormiu embalada ao som da música raiz do nordeste.
Voltamos felizes para nosso lar.

2 de set. de 2010

Dezembros



Dezembro para mim é um mês muito especial.
Tempo de coisas boas.
Mês do meu aniversário.
Foi quando recebi de Deus, a Sarah.
É Natal.
É fim de ano.
Por dezembros atravesso, oceanos e desertos.
Até quando?
Até quando nosso Deus me  permitir, uai!
Beijos!